terça-feira, março 20, 2007

Vamos nos casar na lua crescente!

Descobri alguns fatos interessantes ligados à tradição do casamento. Eu — que sempre me julguei moderna o bastante para não casar — percebo que essa fase tem me amolecido e me enchido de romantismo, por isso tenho buscado a origem de alguns rituais.

Parece que não se sabe ao certo de onde veio a "lua-de-mel", mas suspeita-se que tenha surgido na Roma Antiga, em que era costume pingar gotas de mel na casa dos noivos, para que tivessem uma vida doce. Diz-se também que os germânicos podem ter dado origem à expressão, já que se casavam na lua nova e, na cerimônia, tomavam uma mistura de água e mel para ter boa sorte. Li também que os judeus acreditam que casar na lua crescente traz muita felicidade para o casal. Não resisti e fui atrás da lua que estará no céu no dia do nosso casamento... o resultado: vem mais felicidade por aí, gente!

Fiquei curiosa a respeito do costume norte-americano de usar "something old, something new, something borrowed, something blue" (algo velho, algo novo, algo emprestado, algo azul) e descobri que o verso termina com a frase "and a silver sixpence in her shoe" (e um sixpense prateado no sapato dela). Como sixpense era uma moeda fabricada na Inglaterra de 1551 a 1967, sabe-se que a tradição surgiu nesse país, provavelmente na Era Vitoriana.

Cada um dos itens deveria ser usado pela noiva no dia do casamento, o que atrairia sorte. O "algo velho" representa a continuidade da família e a tradição. O "algo novo" significa otimismo e esperança para a nova vida. Já o objeto emprestado deve pertencer a um amigo ou familiar que tem um casamento feliz, para que transmita o sucesso de sua união ao novo casal. A cor azul do penúltimo item é associada ao casamento há séculos. Na Roma Antiga, as noivas usavam azul para expressar amor, modéstia e fidelidade. A própria religião católica veste a Virgem Maria de azul, para transmitir pureza. Na cultura brasileira, costuma-se usar algo azul para "cortar a inveja" das moças solteiras.
Por fim, o sixpense — a moeda no sapato — simboliza riqueza e segurança financeira.
O difícil é arranjar um modo de incluir todas essas coisas na roupa da noiva...

sexta-feira, março 16, 2007

Euforia

Quero casar logo! Mas sem RG não dá, por isso, lá vamos nós madrugar mais um sábado para ir ao Poupatempo fazer a minha 2ª via. Só eu mesmo para perder o RG meses antes do casamento... Pior é que vou ter de fazer outro depois que casar...

Falta 190 dias para o casório!!! Êêê! Não vejo a hora... de curtir a festa, de comer todas as comidinhas deliciosas, de usar o meu vestido, de jogar o buquê, de ser a excelentíssima esposa do meu noivinho!!! E, depois, de viajar para a Itália... ah, que maravilha!!!

Essa semana, o casal Makita conquistou mais uma vitória: o primeiro plano de saúde conjunto! Acho que já somos quase oficialmente uma família...

segunda-feira, março 12, 2007

Eu estou muito feliz.

É engraçado, estamos noivos há 6 meses e, há 15, sei que é com o Fernando que quero passar o resto da minha vida, mas parece que é só agora, faltando 6 meses para o casamento, que as fichas começam a cair... VAMOS MESMO NOS CASAR!!!

O apartamento está comprado e a maior parte dos serviços está contratada, mas, hoje, vendo o convite que o meu noivo (o melhor diagramador do mundo) fez, me dei conta de que, dentro de 6 meses, vou ter a minha própria família com o homem mais adorável que existe!
Estou ansiosíssima... Padrinhos e madrinhas, amigos e amigas, aguardem: em um par de meses vou estar maluca... mas completamente feliz!

P.S.: Gostaria de ressaltar publicamente os afazeres do noivo:

- Arranjar um apartamento – OK (Crédito: Sogrinha Marisa)
- Renovar o passaporte
- Fazer o convite - OK
- Arranjar o DJ – OK
- Comprar um terno
- Dar entrada no civil
- Levar as alianças para polir e gravar certo

Nós

Antes do post Ela que me foi cobrado, proponho a reflexão sobre Nós. Afinal é assim que pretendemos viver pelo menos o dobro de anos que já vivemos, juntos. Abaixo a imprensa especializada com sua preservação da individualidade. É claro que devemos permanecer sendo nós mesmos e essa babaquice toda que se apregoa por aí. Mas isso está se tornando tão importante que é por isso que estão acontecendo tantas separações. Os indivíduos estão insuportáveis aos casais.
Tudo isso por um par de óculos de um amigo estava conosco. Não comigo, com ela ou com ele, com quem o devido objeto deveria realmente estar.

Nós somos um casal muito divertido, gostamos de dar muita risada e provocar um ao outro, principalmente de manhã, quando um ou outro está de mau humor. Ou de rir juntos da mesma piada, mesmo sem que se conte.

Nós somos um casal motorizado, em que a co-piloto é tão boa quanto o piloto. Entendam isso como quiserem. Mas o importante é que nós chegamos, buscamos e levamos, voltamos e vamos pra um monte de lugares, da casa de amigos a viajens, baladas e restaurantes novos, ou até mesmo pra ir ali na esquina, desde que a trilha sonora seja do ipod dela, claro.

Nós somos um casal que freela lado a lado, literalmente. Mesmo que um não esteja, fica ali, vendo os emails, quietinho pra não atrapalhar. Senão, vai fazer o jantar. Por falar em jantar, nós somos um casal que aprecia a boa comida, seja ela um almoço no Alfama dos Marinheiros ou um buraco quente com mostarda dijon.

Nos somos um casal que quando não está revisando ou diagramando, está lendo. Não o que se produziu, claro. Mas quem sabe outras coisas para se produzir melhor. E mais ainda coisas que não acrescentam em nada, ou mais ainda. A noiva neurótica é uma padawan-nerd de quadrinhos e cinema, mas não admite.

Nós somos um casal feliz.