segunda-feira, maio 28, 2007

ATENÇÃO: ESSE POST CONTÉM SPOILER

Em primeiríssima mão: a alça do meu vestido de noiva!!! Aguardem maiores detalhes em setembro.

Andamos atarefadíssimos. Além da reta final de preparativos para a festança, tem o apartamento, e parece que com a chegada do casamento estão todos nervosos, exigindo mais a nossa atenção e presença.

Também estou muito emotiva e ansiosa. Ainda bem que a minha mãe me lembrou recentemente do mais importante: não esquecer do objetivo disso tudo, que é casar com o homem que eu amo.

Sou grata, ainda, por ter o Dr. Z com a sua homeopatia mágica, um noivo paciente, uma mãe com saco elástico e uma nova assessora de casamento!!! Ela caiu de pára-quedas, falando rápido, afim de decidir tudo para ontem, com muita disposição e animação, do jeito que eu gosto!

Agora falta pouco: docinhos, bolo, arranjo para o cabelo e buquê! Logo será o dia!

terça-feira, maio 22, 2007

O dia em que eu fui no Casar

Na semana passada, dei-me conta de que falta a este blog um tom mais jornalístico, de reportagem. Assim, eu – uma mulher que anda a maior parte do tempo sobre um par gasto de all-star vermelho, que usa os cabelos soltos desgrenhados e que poucas vezes rende-se ao salto alto e à maquiagem – decidi me aventurar no Casar, a feira de casamento mais chique do Brasil, promovida pela assessora Vera Simão. Local? Nada mais, nada menos que o Terraço Daslu. Não me intimidei. Peguei a minha bolsa surrada, o meu bilhete único e embarquei em um busão que pudesse me levar ao lugar.

Chegando lá, minha genitora, de tailler branco, esperava-me na porta. Entrei na fila, comprei o ingresso de 30 reais e passei pelos seguranças (?). Na entrada, mulheres altas, esbeltas e de chapinha no cabelo, com bolsas Louis Vitton a tiracolo, confundiam-se para colocar as pulseirinhas colantes que permitiam a entrada e, desesperadas, pediam auxílio às funcionárias do local – devidamente trajadas com uniformes de empregada doméstica de novela das oito.

O elevador nos levou ao primeiro piso, em que já encontramos os estandes. É inegável: tudo era muito bonito. Os estandes de doces e dos buffets traziam cenários bem decorados, como pequenos pedaços de uma linda festa de casamento; os fotógrafos mostravam fotos emocionantes e álbuns maravilhosos; estilistas refinados expunham vestidos de noiva chiquérrimos, sem falar nos sapatos, acessórios para cabelo, buquês, brincos, alianças e tudo o mais.

As atendentes eram todas muito simpáticas e distribuíam doces, macarrons e bem-casados – desde que você fizesse o cadastro. Experimentei um doce de brigadeiro que vinha dentro de uma caixinha de chocolate com crocante de caramelo, da La vie en douce – uma maravilha. Comi também macarrons (aquele doce que parece um biscoitinho) de brigadeiro, de chocolate e de banana.

Mas, como não só de doces vive uma noiva, experimentei uma série de aparatos para o cabelo e – surpresa – fiquei estonteante com todos, até com aqueles mais bregas, estilo princesas da Disney.
Também aproveitei para me informar sobre as listas de presentes, que algumas das lojas representadas ali ofereciam. Vi ainda lindas lembrancinhas – noivinhos de chocolate em caixinhas de vidro, noivinhos de porcelana, bombons em embalagens bonitas; tudo para levar uma mulher à loucura!

E, enquanto passeava pela exposição, começou o desfile de noivas. Um segurança forte ia na frente, precedido por uma moça baixinha e morena, que tocava flauta doce. Atrás dela, longilíneas modelos trajando vestidos de noiva caminhavam lentamente, com cabelos penteados e maquiadas, carregando buquês e terços de cristal – última moda no universo do casamento, que não vou aderir, uma vez que não vou me casar na igreja.
O desfile percorreu todos os corredores da feira, entediando um pouco quem estava ali, já que, por mais que você fugisse, sempre reencontrava as magrelas noivinhas com as mesmas roupas, deslizando ao som da mesma canção de flauta doce. Engraçado era o negão que puxava a fila, afastando as peruas para que deixassem o caminho livre. Por incrível que pareça, ele não perdia o bom humor e fazia piadas, pedindo para que não olhassem para ele já que não fazia parte do desfile.

No final das contas, achei que valeu a pena ter ido – mas não valeu a pena ter gasto 30 reais. Vi algumas coisas interessantes e deu para ter idéias com relação ao que eu ainda não tinha escolhido, como os acessórios de cabelo. Além disso, tenho de aproveitar que estou em um “ano noiva” para “cometer” esse tipo de mico.

quinta-feira, maio 17, 2007

Feliz aniversário, Martchú!

Eu adoro fazer compras online. Você vai, escolhe o produto, não tem que trocar uma mísera palavra com um vendedor imbecil que normalmente entende menos daquilo do que você, parcela em até 12x no cartão, frete grátis, bônus de 20 reais e brindes! Meu George Foreman veio com o fogão. O fogão não é lá essas coisas, não tem luz no forno e nem cigarrinha, que a Martha tanto sente falta, sei lá por que. Mas o George está lá, firme e forte. Até banho já tomou, sempre respinga uma agüinha naquela pia minúscula. Confesso que comprei um George Foreman que veio com um fogãozinho junto.
Depois do café da manhã na cama e do presentinho, as flores chegaram. Na hora que eu queria, mas sem querer, já que podia ser a qualquer hora do dia. Outra coisa sem querer foi o que aconteceu com as flores, graças à compra online. Segue o diálogo de gtalk, sem delongas. Aliás, com uma sim. Vale a pena conferir o link que aparece no meio do diálogo, não tem nada a ver com a história mas enfim…

Martha - 11:37
xuquis, te amo muito, você se superou... sério, não consigo imaginar mais surtpresas e coisas românticas!!! e eu amei a correntinha!!! de svarovski q a gente falou ontem!!! muito legal, eu amei!!! vc me faz muito feliz!

Makitosh - 11:38
que correntinha?

Martha - 11:38
q veio junto...

Makitosh - 11:38
nossa, nem sabia...

Martha - 11:38
sério???

Makitosh - 11:39
sério. foi na cagada essa. escolhi pelas rosas colombianas.
na descricao nao falava de correntinha

Martha - 11:40
hahahahahahahah... bocó... veio uma correntinha com um pingente de svarovzki.
agora vc perdeu parte do crédito...

Makitosh - 11:40
po, na descrição não fala nada!!!

Martha - 11:41
q louco...

Makitosh - 11:42
será que foi por engano?? é uma duzia de colombianas num vaso de porcelana, branco?
é um pendulozinho?

Makitosh - 11:51
http://www.paraibaonline.com.br/noticia.php?id=259410

Martha - 11:51
é isso mesmo..
meu, to me sentindomal... será q alguém vaificar sem o presentinho?

Makitosh - 11:52
sei la. eu to me sentido um pouco mal porque falei que nao tinha escolhido.
ve o site que eu mandei

Martha - 11:54
pq?

Makitosh - 11:55
pq o q?

Martha - 11:55
ta se sentindo mal

Makitosh - 11:56
porque devia ter mentido...

Martha - 11:57
hahahahah... vc foi bocó...

Makitosh - 11:59
honesto
sempre
hahhahhhahahahahahaa

Martha - 12:00
o q importa é q eu ganhie maisum presente... e é tão lindinho!!! e amei o q vc escreveu no cartão...
vc me deu por sorte...



É, alguém vai receber o presente atrasado, outro alguém vai ter prejuízo e eu espero que um terceiro não perca o emprego. Acho que não. Hoje até o sol está brilhando por ela. E pra ela conseguir receber os parabéns de todo mundo, mesmo estando sem celular, o telefone da Summus é 3872-3322. Digite 141. E ela vai atender com aquela voz maravilhosa, de travesseiro: Martha?
E hoje ainda tem mais...
Tô com fome, mas vou guardar pra mais tarde.

quarta-feira, maio 16, 2007

É bregalhona, mas foda-se. Amanhã é o dia...

She
Charles Aznavour

She may be the first I can't forget,
A trace of pleasure or regret,
May be my treasure or
The price I have to pay.

She may be the song that summer sings,
May be the chill that autumn brings,
May be a hundred different things
Within the measure of a day.

She may be the beauty or the beast,
May be the famine or the feast,
May turn each day into a
Heaven or a hell.

She may be the mirror of my dream,
A smile reflected in a stream,
She may not be what she may seem
Inside her shell.

She who always seems so happy in a crowd,
Whose eyes can be so private and so proud,
No one's allowed to see them
When they cry.

She may be the love that cannot hope to last,
May come to me from shadows of the past,
That I'll remember till the day I die.

She may be the reason I survive,
The why and wherefore I'm alive,
The one I'll care for through the
Rough and ready years.

Me, I'll take her laughter and her tears
And make them all my souvenirs
For where she goes I've got to be.
The meaning of my life is she, she, she--.

quinta-feira, maio 10, 2007

Uma noite de quarta-feira na casa dos Makita

- 1 garrafa de vinho Costa Silva (gentilmente cedida pelos amigos Ader, Fabiana, Renata, Luciana e Diego);

- 5 pratos de sopa de carne do chef (noiva 2, noivo 3) – Receita: caldo de carne assada, fatias de carne, pedaços de batata e cenoura, macarrão e sopa pronta de saquinho;

- DVD A primeira noite de um homem (The Graduate).

O desfecho da noite não divulgaremos nesse horário. Mas o que mais uma mulher pode querer?

sexta-feira, maio 04, 2007